Ex-presidente Collor de Mello já deixou a prisão em Maceió e voltou para casa, autorizado pelo STF

​O ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, deixou o Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL), na noite desta quinta-feira (1º), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder a prisão domiciliar.


Collor foi condenado em 2023 a oito anos e dez meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito de um esquema envolvendo a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. ​

A decisão de Moraes considerou laudos médicos que atestam que o ex-presidente sofre de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou favoravelmente à prisão domiciliar, destacando que a permanência de Collor no presídio poderia agravar seu estado de saúde. ​


Durante o cumprimento da pena em casa, Collor será monitorado por tornozeleira eletrônica, terá o passaporte suspenso e só poderá receber visitas de advogados, equipe médica e familiares previamente autorizados pelo STF. ​



Collor foi o primeiro presidente eleito por voto direto após o regime militar, em 1989, e deixou o cargo em 1992, após processo de impeachment.

Posteriormente, foi eleito senador por Alagoas, cargo que ocupou até 2023. ​