Guarda Civil Municipal mata secretário-adjunto de Segurança dentro da prefeitura. Depois, trancou-se com o corpo, até render-se, horas depois. Caso levanta debate sobre o futuro da carreira
Segunda 06/01/25 - 23h37Foi baleado por agente da Guarda Civil Municipal, durante reunião na prefeitura.
O homicídio ocorreu na Grande São Paulo e gerou grande comoção na cidade.
O secretário morto era ervidor público por mais de 25 anos e atuou em cargos de confiança com diversos prefeitos.
Recentemente, ocupava o cargo de adjunto na gestão do atual prefeito.
A morte ocorreu após discussão sobre mudanças nas funções dos agentes da Guarda Civil Municipal.
CORRERIA
Houve muita correria.
O guarda se trancou na sala e a negociação para que se entregasse durou cerca de três horas e envolveu 116 agentes das polícias Civil e Militar e também da Guarda Civil.
Quando o guarda por fim se rendeu, e a polícia conseguiu entrar na sala, era tarde.
O secretário Adilson já estava morto.
CONVERSAVAM
Houve reunião sobre mudanças na escala de trabalho da Guarda Municipal.
Após o encontro, com cerca de 18 agentes, o secretário-adjunto conversou individualmente com os guardas.
Pela versão oficial, o guarda atirou e se trancou na sala.
Cercado, dizia:
"Aqui dentro só tem eu, o Moreira e o demônio".
A negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) durou até as 19h30, quando o guarda se rendeu.
A Polícia Civil apreendeu a arma do crime, uma pistola calibre .40.
O guarda foi levado à delegacia e ficou em silêncio.