Soldado de Israel, em férias no Brasil, deixou o País pela Bahia e voou para a Argentina, "de forma rápida e segura". Embaixada de Israel atuou, ao lado do serviço secreto Mossad
Domingo 05/01/25 - 22h08A ação foi movida pela Fundação Hind Rajab, organização pró-palestina que o acusa de participar de demolições de residências civis em Gaza.
Com o apoio da Embaixada de Israel, o militar saiu do país de forma rápida e segura, possivelmente com destino à Argentina.
O caso provocou forte reação em Israel
O CASO
O ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, enviou carta criticando o governo brasileiro após a Justiça Federal determinar a investigação de um soldado israelense que estava de férias no Brasil.
A polêmica começou após a Fundação Hind Rajab (HRF), uma organização pró-palestina, representar contra Yuval Vagdani, acusado de crimes de guerra na Faixa de Gaza.
A Justiça Federal acolheu a denúncia e ordenou, em 30 de dezembro, a abertura de uma investigação, com a Polícia Federal recebendo o caso em 3 de janeiro.
Israel reagiu, facilitando a saída de Vagdani do Brasil.
Ele estava na Bahia e seguiu rumo à Argentina.
Não há fotos públicas disponíveis do soldado israelense durante suas férias no Brasil ou em sua viagem para a Argentina.
Vagdani, de 21 anos, deixou o Brasil recentemente após a Justiça Federal determinar que ele fosse investigado por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza.
Ele estava na Bahia e, após ser alertado sobre a investigação, partiu rapidamente para Buenos Aires, Argentina, com o apoio da Embaixada de Israel.
Até aqui, nao sao conhecidas imagens da saída.
MOSSAD
O Mossad é o serviço de inteligência de Israel, responsável por operações de espionagem, contra-terrorismo e segurança nacional fora do país.
Fundado em 1949, ele atua em missões secretas que incluem resgates de reféns, sabotagens e coleta de informações estratégicas.
O Mossad é reconhecido mundialmente por suas operações audaciosas, como o sequestro de Adolf Eichmann, um dos responsáveis pelo Holocausto, na Argentina em 1960.
A agência responde diretamente ao primeiro-ministro de Israel e é considerada uma das mais eficazes do mundo.
Seu lema é: “Onde não há orientação, o povo cai, mas na multidão de conselheiros, há segurança”.