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montesclaros.com - Ano 26 - terça-feira, 9 de setembro de 2025

Nepal, ao pé do Monte Everest, tem protestos e derrubada violenta do governo, após bloqueio das redes sociais. (Veja imagens no @montesclaroscom, o Instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)

Terça 09/09/25 - 15h38

O primeiro-ministro do Nepal, nos himalaias, de partido socialista, anunciou sua renúncia após protestos violentos que deixaram pelo menos 19 mortos.

As manifestações foram motivadas por uma tentativa de bloqueio de 26 redes sociais tomadas na semana anterior — medida criticada como censura e que desencadeou revolta, principalmente entre os jovens da geração Z.


Protestos liderados por integrantes da Geração Z, mobilizados pelas redes permitidas como TikTok e Viber, resultaram em incêndios em prédios públicos e ataques contra residências de autoridades.

As forças de segurança reagiram com uso de munição real, gerando intensos confrontos.

Após os violentos protestos, o governo revogou imediatamente a restrição às redes sociais.

O ministro do Interior, Ramesh Lekhak, apresentou sua renúncia por assumir responsabilidade pelas mortes.


A renúncia marca o fim do mandato iniciado em julho de 2024.

O regime foi marcado por insatisfação geral, diante da corrupção, desemprego entre os jovens e recessão econômica, em um país onde mais de 20% da população vive na pobreza.


MÍSTICO

O Nepal é um país do sul da Ásia, extremamente místico, localizado entre a China e a Índia, sem saída para o mar. Tem cerca de 30 milhões de habitantes e a capital é Catmandu. É conhecido por abrigar a maior parte da cordilheira do Himalaia, incluindo o Monte Everest, o ponto mais alto do planeta.

O regime político é o de república federal democrática, estabelecida em 2008 após o fim da monarquia. O país possui uma grande diversidade étnica, cultural e religiosa, sendo o hinduísmo a religião predominante, seguido pelo budismo.

A economia é baseada principalmente na agricultura, no turismo de montanha e nas remessas enviadas por nepaleses que trabalham no exterior, que representam uma parte fundamental do PIB.

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