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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: As chuvas chegaram Manoel Hygino Belo Horizonte ficou atrás no tempo. Montes Claros, a mais economicamente vigorosa cidade do Norte de Minas, passará a sua frente com a construção de uma concha acústica no espaço novo da Praça dos Jatobás, no bairro Morada do Sol, nome que muito se enquadra nas virtudes da natureza e do clima da região. A capital mineira chegou a construir uma, há anos, mas problemas técnicos impediram seu funcionamento. A metrópole do Norte ganhou a vez, atendendo a carência da cidade por espaços públicos culturais. Assim a Concha será ali erguida para utilização em eventos, nos termos do Programa de Investimento no Cidadão, lançado pela Prefeitura, com valor previsto que se aproxima de 2 milhões de reais. Um detalhe: a conclusão será em seis meses, de modo a confirmar o título de MOC como a “cidade da arte e da cultura”. Para o vice-prefeito de Montes Claros, o empreendimento melhorará os índices de desenvolvimento da grande cidade em população no estado. Promoverá e participará da vida cívica, social e artística e será palco de eventos comunitários, atividades educativas e promovendo atividades de escolas e demais organizações locais. Foi um bom registro a fazer no ocaso de fevereiro/princípio de março. O outro resulta da notícia que transmite José Ponciano Neto, técnico em Recursos Hídricos/Meio Ambiente, com uma bela titulação também no campo literário. Anunciou: “Ufa, até que enfim!.. Barragem de Juramento transbordou”. Depois de onze anos, a barragem quebra o jejum e chega ao nível máximo de sua capacidade. Aconteceu em 22 de fevereiro, pondo fim à ansiedade da população de Montes Claros e do próprio pessoal da Copasa, diretores e colaboradores. Explica-se: com capacidade de 45 milhões de metros cúbicos, desde dezembro de 2010, ela não alcançava plenitude 100%. A pirraça das chuvas se deveu às mudanças climáticas dos últimos anos, segundo alguns especialistas, embora o técnico Ponciano considere que se trata de antropocentrismo. Isto é, um caso de ocorrência de ciclos naturais do sol-lua e da inclinação axial da terra (eixo). Em resumo, são as chuvas recidivas de 50 a 100 anos, que vêm acontecendo pelo mundo afora a cada ciclo, inclusive no Brasil. Traduzindo, nos dois últimos anos, o mundo vem sofrendo inundações vorazes, mas – se se verificar com diferentes métodos – estas chuvas já estavam previstas. Demoraram, mas chegaram.

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