Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: RELEMBRANDO MEUS PROFESSORES RESILIENTES, DEDICADOS E CORAJOSOS. DIA 15 DE OUTUBRO – DIA DO (A) PROFESSOR (A). Como técnico palestrante na área ambiental no qual fui aluno de vários professores de biologia, geografia - história e hidrologia em colégios por onde passei em Montes Claros – Manhumirim e Belo Horizonte – além, é claro, dos cursos técnicos - tendo-me a pensar e refletir sobre os professores que fizeram a diferença na minha vida e de outras pessoas. Alguns desses professores nos incentivaram a dar o nosso melhor e alguns deles foram poderosos o suficiente para nos fazer acreditar que poderíamos fazer qualquer coisa. Lembro-me de alguns professores que tinham o dom de ensinar e ainda “continuam” a influenciar meu ensino até hoje. A minha primeira professora foi Dona Laudir, quando eu ainda tinha 06 anos de idade (pré-primário). Os ensinamentos (aulas) aconteciam em sua casa (hoje só um lote) situada à Praça Capitão Enéas n° 226 (centro). Dona Laudir era uma senhora baixa, com certa dificuldade para andar, mas era uma professora dedicada. Lembro-me de sua sala de aula improvisada, bem confortável, acolhedora e segura. Depois vieram outras professoras e professores extraordinárias (os) - no Grupo Francisco Sá, por exemplo, destaco: Dona Terezinha Meira – Dona Alice Maia e Dona Zorilda Madureira – em outros educandários tive o Lauro Dias Sá na Escola Normal – Paulinho Teixeira – Irmão Marista Antônio no São José e em Manhumirim-MG a Profª Cleide no Colégio Estadual de Manhumirim. Meu professor preferido foi o Sr. Antônio Sapucay no Colégio São José, ele fez toda a diferença tanto na minha vida pessoal quanto na minha carreira de Técnico em Recursos Hídricos e ecologista, foi meu professor de geografia. Muito austero – usava uma régua (madeira) de 36” (polegadas) para reagirmos a prestar atenção nas suas aulas. Como muitos adolescentes, eu não gostava de ler, principalmente porque não conseguia me identificar com outras matérias, como: matemática, inglês e português. Eu lutei, mas, fiquei atrás do nível escolar nas matérias citadas. Para minha grande consternação, fui obrigado a tomar aulas particulares por algumas semanas ou meses para completar e reforçar os ensinamentos. Em Belo Horizonte, no Colégio Celso Brant – obtive uma professora, Dª Fidalma (história e geografia). – Que saudades! Ela criou lições envolventes que me ajudaram a acessar conceitos complexos e fazer conexões. Ela criou um ambiente de aprendizagem onde correr riscos era incentivado. Não importa o quão errado eu estivesse às vezes, ela me deu crédito por tentar. Suas palavras de afirmação me mostraram que ela acreditava em mim. Ela recompensou o que eu fiz bem. Aprendi a amar minhas aulas em pequenos grupos porque elas atendiam às minhas necessidades individuais. A professora Dª Fildalma me via mais como um aluno do que como um número. Ela se importava, e isso transparecia. Eu sabia que um dia queria ser como ela é, um dia fazer a diferença na vida de outras pessoas. - E fiz durante minha lida como Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos! Não é muito frequente agradecermos aos nossos professores favoritos pelo que nos ensinaram, mas é menos frequente aprendermos com eles por mais de um ano letivo. Considero-me afortunado por ter tido a oportunidade de ser aluno de todos eles por terem aberto meus olhos para o verdadeiro dom de instruir. Uma das lembranças que sempre ficou comigo foi a da Professora Fidalma no Colégio Celso Brant fazendo uma leitura em voz alta e começando a lagrimar porque a personagem principal da história a lembrava de seu avô. Ela fez uma pausa para compartilhar sobre seu relacionamento com o avô e fez a conexão sobre como esse relacionamento estava ajudando a compreender as principais mensagens da história. A Professora Fidalma fez o possível para estabelecer uma conexão com cada aluno de sua sala de aula. Ela sabia quais eram os interesses e sobre nossas famílias. Ela usou essas informações para trazer nossos interesses para a sala de aula. Um dos maiores motivos pelos quais a professora Fidalma sempre será uma das minhas professoras favoritas é porque ela ajudou meu amor pela leitura a crescer. Ela disponibilizou livros de diversos gêneros em nossa sala de aula e para levar para casa. Ela sugeriu livros que ela achou que iríamos gostar, e hoje percebo que eram livros que ela esperava que nos fisgassem! E nesta esteira, em nome da minha Tia, Comadre e Professora Aparecida Ponciano (in memoriam), externo minhas homenagens a todos os professores e professoras, guerreiros e guerreiras que todos os dias estão à margem das estradas pegando carona para deslocar de um lado para outro na intenção de lecionar nos municípios. Aquelas que são hostilizadas por alunos e pais – aquelas, que, mesmo com seus inúmeros problemas nos seus lares, se esforçam para não transmitir seus ressentimentos pessoais. Obrigado por terem sido meus professores e professoras – de ter deixado tantas recordações, principalmente quando chega este seu dia “DIA DOS PROFESSOR (a)”. XV – X – MMXXIII José Ponciano Netto é escritor e historiador - Membro da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima